No dia 29 de novembro, você é nosso convidado especial para viver um dia de encontro, silêncio e profundidade espiritual. Vamos caminhar com Maria, aquela que, mesmo sem entender tudo, confiou plenamente e disse “sim” com fé e esperança.
Neste retiro, vamos refletir sobre como unir o nosso “sim” ao dela — o fiat que transformou a história. Que o exemplo de Maria nos ajude a renovar nossa confiança em Deus, mesmo nas incertezas, e a viver com o coração aberto à vontade divina.
Venha se deixar tocar pela fé de Maria. Venha renovar sua esperança. Traga consigo uma bíblia, terço, caderno e caneta. Para anotar aquilo que te mais tocou 🙂
PROGRAMAÇÃO
- 8:30 – ACOLHIDA
- 9:00 – SANTA MISSA
- 09:45 – PALESTRA – PE. ANTONIO JOSÉ
- 10:30 – LANCHE
- 11:00 – JARDIM DE MARIA
- 12:15 – ALMOÇO
- 13:45 – PALESTRA
- 15:00 – HORA DA MISERICÓRDIA
MEU “SIM” COM MARIA
LANCHE E DESPEDIDA
Local: Rua Domingos Ferre, 142 – Todos os Santos – CEP 20735-820 – RJ
Para se inscrever, acesse: https://forms.gle/JbBcG7XD4QiT5wkn9
Falecimento da Irmã Maria Alfreda, ISMM
No dia 22 de novembro de 2025, às 8h50, no convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki – na presença das irmãs em oração – partiu para a casa do Pai Celestial a Irmã M. Alfreda, Marianna Karyś.
Ela nasceu em 7 de junho de 1935, na localidade de Nowy Folwark, nos arredores de Kielce (diocese de Częstochowa), no lar do sapateiro Wincenty e de Rozalia, de sobrenome Lis. Recebeu o sacramento do batismo na paróquia de São Venceslau em Kielce em 10 de junho de 1935, e o sacramento da confirmação das mãos de Dom Franciszek Sonik em 15 de junho de 1946. Em 1953 concluiu o Curso Técnico da Indústria de Vestuário e, em 1957, o Curso de Contabilidade da Sociedade Polonesa de Economia em Kielce. Após terminar o curso técnico, trabalhou na Cooperativa de Alfaiataria e Peleteria em Kielce como técnica de normatização (1953-1957).
Conheceu a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia por meio de seu confessor, Pe. Sykstus Szafraniec, e da Madre Irena Krzyżanowska, então superiora do convento da Congregação em Częstochowa. Ingressou na Congregação em 1º de agosto de 1957, em Cracóvia, onde fez o postulantado e o noviciado sob a orientação da Irmã Konsolata Romańska. Em 2 de agosto de 1960, em Cracóvia, professou os primeiros votos religiosos de castidade, pobreza e obediência; cinco anos depois, em Walendów – em 15 de agosto de 1965 – professou os votos perpétuos.
Como juniorista, trabalhou como educadora na Casa da Misericórdia em Cracóvia (até 1962), no Instituto Médico-Educativo em Częstochowa (1962-1964) e no Instituto Educativo em Derdy. Nesse período, completou sua formação pedagógica, concluída com certificado no Instituto Estatal de Pedagogia Especial em Varsóvia (1964). Após os votos perpétuos, continuou a trabalhar como educadora nos institutos dirigidos pela Congregação em Częstochowa (1966-1971, 1981-1989), Wrocław (1971-1975), Derdy (1975-1977, 1980-1981), Kalisz (1977-1980) e Cracóvia (a partir de 1989).
Depois de encerrar o trabalho educativo e passar à aposentadoria, dedicou-se ao cuidado e manutenção da área ao redor da Casa da Misericórdia em Cracóvia, colaborando também com profissionais nas obras de reforma do edifício. Nos últimos anos de sua vida, exerceu o apostolado pela oração e pelo sofrimento.
Na memória das irmãs, permanecerá como a irmã que buscava, sobretudo, cumprir fielmente a vontade de Deus expressa na regra religiosa. Procurava participar de todos os eventos da comunidade; quando a memória falhava, escrevia em cartões a ordem de cada dia. Enquanto pôde andar, participava da Missa matutina e vespertina, e diariamente às 15h, na Hora da Misericórdia, e na recitação do Terço da Misericórdia, mesmo que com a idade já avançada, rezava com os braços abertos, em forma de cruz, em sinal de solidariedade com Jesus Crucificado e como ato de penitência. Sua oração preferida era o Rosário e a invocação: “Santíssima Trindade, junto com a Mãe Santíssima eu Te adoro, peço perdão, amo e agradeço”. Nos últimos anos, rezava quase incessantemente com jaculatórias, pedindo a Jesus que “a levasse ao céu quando fosse a hora”.
Era uma irmã de caráter rico e marcante, do qual, pela graça de Deus, ao longo dos anos e do sofrimento, brotavam humildade, mansidão, gratidão, necessidade de proximidade e ternura. Faleceu consciente e tão serenamente que era preciso estar atento para perceber seu último suspiro e o fechar dos olhos. Viveu 91 anos e 68 anos de vocação religiosa. Que agora, junto com Maria, Mãe da Misericórdia, Santa Faustina e todos os santos do céu, glorifique eternamente a Misericórdia de Deus.
A Missa de funeral será celebrada em 24 de novembro, às 11h, no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki. Seu corpo repousará no cemitério da Congregação junto à basílica.
Misericórdia para os falecidos
Novembro é um mês especial para demonstrar misericórdia aos falecidos, cujas almas no purgatório estão amadurecendo em direção ao pleno amor. Santa Faustina, em suas experiências místicas, visitou esse lugar e o descreveu em seu “Diário”: “Vi o anjo da guarda, que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente me encontrei num lugar enevoado, cheio de fogo e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas. Apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam. O meu anjo da guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi a Mãe de Deus que visitava as almas no purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar”. Ela lhes traz alívio. Queria conversar mais com elas, mas o meu anjo da guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta dessa prisão de sofrimento. [Ouvi uma voz interior] que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige. A partir desse momento me encontro mais unida às almas sofredoras” (D. 20).
Pessoas de muitos países ao redor do mundo que participam na obra do “Terço perpétuo da Divina Misericórdia” não apenas rezam por suas próprias necessidades, mas também pedem “misericórdia para nós e para o mundo inteiro”. A intenção específica para novembro é por graças necessárias para os doentes, os agonizantes e a alegria do céu para os falecidos.
A obra do “Terço perpétuo da Divina Misericórdia” é uma resposta ao pedido de Jesus para implorar incessantemente por “misericórdia para nós e para o mundo inteiro”. É conduzida pela Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia no site: www.faustyna.pl desde 2011. Qualquer pessoa que preencha um breve formulário de inscrição e se comprometa a recitar o Terço da Divina Misericórdia, ditado por Jesus a Santa Faustina, pode participar desta obra, mesmo uma única vez.

Na quarta semana do Advento, Santa Irmã Faustina nos conduzirá ao fundo da alma, que também se tornou o lugar do nascimento de Jesus em nós.
Ele veio ao mundo para nascer em cada coração humano e fazê-lo feliz. Escreveu Santa Faustina – “Não busco a felicidade, fora do meu interior, no qual Deus habita. Alegro-me com Deus no meu próprio interior onde permaneço com Ele continuamente; onde está o meu convívio mais íntimo com Ele; onde permaneço com Ele em segurança; onde não me atinge o olhar humano. E a Virgem Santíssima me estimula a uma tal convivência com Deus.” (Diário 454) Procuremos fazer dos últimos dias do Advento um tempo do novo nascimento de Jesus, não apenas nos nossos corações através do sacramento da reconciliação, mas esforcemo-nos para que Ele encontre um lugar em “muitas almas humanas” através da nossa oração e sacrifício.

A própria palavra: vigília significa vigiar. A esse ato de vigília acompanham-se orações, jejum e outras mortificações, realizadas por amor a Jesus, como preparação direta para celebrar Seu nascimento em forma humana. De acordo com a tradição cristã, juntamente com a “primeira estrela no céu” (simbolicamente referindo-se à Estrela de Belém, que anunciou o nascimento de Jesus), em casas, conventos e várias comunidades, todos se sentam para a santa ceia de Natal. Comer o pão ázimo nesta ceia, conhecido como “opłatek” nas famílias polonesas, e trocar votos são oportunidades para perdoar e reconciliar, criando um clima de amor no qual Deus está presente. Santa Faustina descreveu em seu Diário algumas Ceias de Natal. Durante a última, que vivenciou em 1937 em Cracóvia, escreveu: Antes da ceia, entrei por uns momentos na capela para repartir, em espírito, o pão ázimo com as pessoas queridas ao meu coração, mas que estão distantes. Primeiramente entrei em profunda oração e pedi ao Senhor as graças para elas, e depois para cada uma em particular. Jesus deu-me a conhecer quanto isso Lhe agrada, e a minha alma encheu-se de uma alegria ainda maior, por ver Deus amar de maneira especial àqueles a quem nós amamos. Quando entrei no refeitório, durante a leitura, todo o meu ser mergulhou em Deus. Interiormente, eu via o olhar de Deus dirigido para nós com grande agrado. Fiquei a sós com o Pai Celestial. Foi nesse momento que conheci mais profundamente as Três Pessoas Divinas que contemplaremos por toda a eternidade, e depois de milhões de anos, descobriremos que apenas começamos a nossa contemplação. Oh, como é grande a misericórdia de Deus que admite o homem a uma tão profunda participação na Sua felicidade Divina! Mas, ao mesmo tempo, que grande dor transpassa o meu coração por muitas almas terem desprezado essa felicidade! (D. 1438-1439). Que Deus encontre lugar em cada lar, em cada mesa de santa ceia de Natal e em cada coração humano! Pois somente Nele, em Sua misericórdia, o mundo encontrará paz, e o homem encontrará felicidade!

“Vem senhor Jesus e não tardeis!”
No dia 16 de dezembro, em todos os mosteiros da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, também no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki, diante da imagem milagrosa de Jesus Misericordioso e do túmulo de Santa Irmã Faustina, começa a novena ao Menino Jesus. As antífonas, tradicionalmente cantadas e a recitação da Ladainha do Menino Jesus, são uma preparação espiritual direta para o Natal.
Escreveu Santa Faustina em seu diário no número 182, nas Vésperas do Nascimento de Jesus:
“O meu espírito estava todo imerso em Deus. Durante a Missa do galo, vi na Hóstia o Menino Jesus, e meu espírito mergulhou Nele. Embora fosse uma pequena Criança, a Sua majestade invadia a minha alma. Senti-me profundamente invadida por este mistério; esse grande rebaixamento de Deus, esse inconcebível despojamento. Durante todo o Natal eu sentia isso vivamente na minha alma. Oh, nunca compreenderemos essa grande humilhação de Deus!”

162º Aniversário de Fundação da Congregação
O primeiro dia de novembro é celebrado na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia não só como o dia em que a Igreja homenageia todos os Santos, mas também como o aniversário da fundação da Congregação na Polônia. Neste dia de 1862, o Arcebispo São Sigismund Szczęsny Feliński consagrou a capela e a primeira Casa da Misericórdia em Varsóvia Neste dia, as Irmãs regressam de forma especial aos inícios da história da sua Congregação, Lembrando de sua fundadora, Teresa Ewa, da família dos príncipes Sułkowski, que aceitou o convite do arcebispo, São Sigismund e veio a Varsóvia para ajudar as mulheres que necessitam de uma renovação moral em suas vidas, estabelecendo uma obra inspirada na Casa da Misericórdia de Laval (França), de onde tirou modelos dos trabalhos apostólicos e da vida voltada totalmente para Deus. Juntamente com toda a Igreja, as irmãs também homenageiam todos aqueles que alcançaram o objetivo de suas vidas – a união com Deus para sempre. Entre eles, a mundialmente famosa a apóstola da Divina Misericórdia, Santa Irmã Faustyna Kowalska – cofundadora espiritual da Congregação, São Sigismund Szczęsny Feliński, assim como as irmãs falecidas, as educandas de nossas casas de misericórdia, os apóstolos da Divina Misericórdia da associação “Faustinum”, que participaram da missão da Congregação tornando presente no mundo o amor misericordioso de Deus com suas vidas, ações, palavras e orações . Neste dia, as irmãs agradecem o “passado” da Congregação, confiando a Deus o seu “hoje” e o seu “futuro” à Divina Misericórdia, para que na Congregação se cumpram todos os planos de Deus.

FESTA DE SANTA IRMÃ FAUSTINA KOWALSKA
Hoje celebramos a Festa de Santa Irmã Faustina, a grande Apóstola da Divina Misericórdia!
Agradecemos a Deus pela vida e missão de Santa Faustina e também louvamos a Misericórdia Divina por tantas Graças alcançadas através da intercessão desta grande Santa. Que nós possamos ser, a exemplo de Santa Irmã Faustina, verdadeiras testemunhas da Misericórdia de Deus em nossas vidas e no mundo inteiro.
Santa Irmã Faustina, rogai por nós! Jesus, eu confio em Vós!

Irmã Faustina começava cada Advento com Maria. Antes da Festa da Imaculada Conceição, celebrou uma novena com toda a Congregação e, além disso, procurou oferecer algo à Mãe de Deus (por exemplo, uma novena com mil “Ave Maria…”). Refletiu sobre a misericórdia que Maria experimentou no dom da Imaculada Conceição, na plenitude da Graça que o Arcanjo Gabriel lhe garantiu na Anunciação e no dom da maternidade divina. Aquela que foi escolhida para ser Mãe do Filho de Deus sabe como melhor viver, fecundamente, o tempo de espera pela vinda de Jesus. Ela aconselhou Santa Irmã Faustina: “Esforce-se pelo silêncio e pela humildade, para que Jesus, que vive constantemente em seu coração, possa descansar. Adore-O em seu coração, não saia de seu interior.” (Diário 785)
Também essa pode ser a nossa resolução para esta 1° semana do Advento: preparar os nossos corações para a presença cada vez mais completa de Deus em nosso íntimo











