Notícia

163º aniversário da fundação da Congregação

O primeiro dia de novembro é celebrado na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia não apenas como o dia em que a Igreja honra todos os Santos, mas também como o aniversário da fundação da Congregação na Polônia.  Neste dia, em 1862, o Arcebispo Zygmunt Szczęsny Feliński consagrou a capela e o primeiro Lar da Misericórdia em Varsóvia, na rua Żytnia. As irmãs, de maneira especial, voltam neste dia às origens de sua Congregação. Elas recordam sua fundadora, Madre Teresa Ewa Sułkowska Potocka, que aceitou o convite do Arcebispo Szczęsny Feliński e veio a Varsóvia para ajudar as mulheres “moralmente caídas” a retornar a uma vida digna, fundando a obra com base no modelo do Lar da Misericórdia em Laval, na França, de onde ela tirou inspiração para o trabalho apostólico e a vida religiosa. Juntamente com toda a Igreja, as irmãs também homenageiam todos aqueles que alcançaram o objetivo de suas vidas – a união com Deus pela eternidade. Entre eles está Santa Faustina Kowalska, conhecida em todo o mundo como apóstola da Divina Misericórdia, co-fundadora espiritual da Congregação, São Arcebispo Zygmunt Szczęsny Feliński, bem como as irmãs falecidas, as educandas, e os apóstolos da Divina Misericórdia da associação “Faustinum”, que participaram na missão da Congregação, irradiando o amor misericordioso de Deus no mundo com suas vidas, ações, palavras e orações. Neste dia, as irmãs agradecem pelo “ontem” da Congregação, confiando a Divina Misericórdia o seu “hoje” e “futuro”, para que todos os planos de Deus se cumpram.

Santos na História da Congregação

Na festa de Todos os Santos, a Igreja homenageia não apenas aqueles que foram canonizados e são conhecidos por nome e biografia, mas também sacerdotes, religiosos e leigos que alcançaram o objetivo de suas vidas – a união com Deus na eternidade. Há mais santos entre nós do que imaginamos. A história da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia é um testemunho disso, orgulhando-se não apenas de Santa Faustina Kowalska.

Ao longo dos mais de 160 anos de existência e atividade da Congregação, muitas pessoas notáveis deixaram sua marca, algumas das quais foram elevadas aos altares da Igreja. Entre eles estão, por exemplo, São Arcebispo Zygmunt Szczęsny Feliński, que desempenhou um papel fundamental no início da Congregação, São João Paulo II, que frequentemente visitava Łagiewniki, beatificou e canonizou Santa Faustina e fez muito pela missão de proclamar a mensagem da Misericórdia, o Beato Bispo Julian Nowowiejski, que convidou as irmãs para Płock e escreveu a primeira história da Congregação, o Beato Jan Balicki, que iniciou o trabalho da Congregação em Przemyśl e serviu às irmãs e às educandas por 3 anos, a Beata Maria Karwowska, que fez sua formação no convento de Łagiewniki, o Beato Padre Michał Sopoćko – confessor do convento em Antakalnė e diretor espiritual de Santa Faustina.

Entre os candidatos à canonização, vale a pena mencionar os confessores que serviram no convento de Cracóvia-Łagiewniki: o Servo de Deus Padre Wojciech Baudiss SJ, Padre Bernard Łubieński (redentorista), Padre Stanisław Bednarski SJ, Padre Stanisław Podoleński SJ, Padre Marian Morawski SJ, Padre Józef Cyrka SJ, Padre Józef Andrasz SJ e o Servo de Deus Padre Jacek Woroniecki OP, autor do livro “O Segredo da Misericórdia Divina”, que as irmãs copiaram à mão a partir do manuscrito em Łagiewniki.

A lista de santos, beatos e servos de Deus é muito maior, especialmente quando se considera não apenas a cooperação contínua com a Congregação, mas outras circunstâncias e contatos. Hoje, também, vivem santos entre nós – pessoas que são cativadas pelo amor misericordioso de Jesus, que participam de Sua vida e de Sua missão de revelar ao mundo o mistério da Misericórdia Divina.

 

Misericórdia para os falecidos

Novembro é um mês especial para demonstrar misericórdia aos falecidos, cujas almas no purgatório estão amadurecendo em direção ao pleno amor. Santa Faustina, em suas experiências místicas, visitou esse lugar e o descreveu em seu “Diário”: “Vi o anjo da guarda, que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente me encontrei num lugar enevoado, cheio de fogo e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas. Apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam. O meu anjo da guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi a Mãe de Deus que visitava as almas no purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar”. Ela lhes traz alívio. Queria conversar mais com elas, mas o meu anjo da guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta dessa prisão de sofrimento. [Ouvi uma voz interior] que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige. A partir desse momento me encontro mais unida às almas sofredoras” (D. 20).

Pessoas de muitos países ao redor do mundo que participam na obra do “Terço perpétuo da Divina Misericórdia” não apenas rezam por suas próprias necessidades, mas também pedem “misericórdia para nós e para o mundo inteiro”. A intenção específica para novembro é por graças necessárias para os doentes, os agonizantes e a alegria do céu para os falecidos.

A obra do “Terço perpétuo da Divina Misericórdia” é uma resposta ao pedido de Jesus para implorar incessantemente por “misericórdia para nós e para o mundo inteiro”. É conduzida pela Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia no site: www.faustyna.pl desde 2011. Qualquer pessoa que preencha um breve formulário de inscrição e se comprometa a recitar o Terço da Divina Misericórdia, ditado por Jesus a Santa Faustina, pode participar desta obra, mesmo uma única vez.

Na quarta semana do Advento, Santa Irmã Faustina nos conduzirá ao fundo da alma, que também se tornou o lugar do nascimento de Jesus em nós.
Ele veio ao mundo para nascer em cada coração humano e fazê-lo feliz. Escreveu Santa Faustina – “Não busco a felicidade, fora do meu interior, no qual Deus habita. Alegro-me com Deus no meu próprio interior onde permaneço com Ele continuamente; onde está o meu convívio mais íntimo com Ele; onde permaneço com Ele em segurança; onde não me atinge o olhar humano. E a Virgem Santíssima me estimula a uma tal convivência com Deus.” (Diário 454) Procuremos fazer dos últimos dias do Advento um tempo do novo nascimento de Jesus, não apenas nos nossos corações através do sacramento da reconciliação, mas esforcemo-nos para que Ele encontre um lugar em “muitas almas humanas” através da nossa oração e sacrifício.

A própria palavra: vigília significa vigiar. A esse ato de vigília acompanham-se orações, jejum e outras mortificações, realizadas por amor a Jesus, como preparação direta para celebrar Seu nascimento em forma humana. De acordo com a tradição cristã, juntamente com a “primeira estrela no céu” (simbolicamente referindo-se à Estrela de Belém, que anunciou o nascimento de Jesus), em casas, conventos e várias comunidades, todos se sentam para a santa ceia de Natal. Comer o pão ázimo nesta ceia, conhecido como “opłatek” nas famílias polonesas, e trocar votos são oportunidades para perdoar e reconciliar, criando um clima de amor no qual Deus está presente. Santa Faustina descreveu em seu Diário algumas Ceias de Natal. Durante a última, que vivenciou em 1937 em Cracóvia, escreveu: Antes da ceia, entrei por uns momentos na capela para repartir, em espírito, o pão ázimo com as pessoas queridas ao meu coração, mas que estão distantes. Primeiramente entrei em profunda oração e pedi ao Senhor as graças para elas, e depois para cada uma em particular. Jesus deu-me a conhecer quanto isso Lhe agrada, e a minha alma encheu-se de uma alegria ainda maior, por ver Deus amar de maneira especial àqueles a quem nós amamos. Quando entrei no refeitório, durante a leitura, todo o meu ser mergulhou em Deus. Interiormente, eu via o olhar de Deus dirigido para nós com grande agrado. Fiquei a sós com o Pai Celestial. Foi nesse momento que conheci mais profundamente as Três Pessoas Divinas que contemplaremos por toda a eternidade, e depois de milhões de anos, descobriremos que apenas começamos a nossa contemplação. Oh, como é grande a misericórdia de Deus que admite o homem a uma tão profunda participação na Sua felicidade Divina! Mas, ao mesmo tempo, que grande dor transpassa o meu coração por muitas almas terem desprezado essa felicidade! (D. 1438-1439). Que Deus encontre lugar em cada lar, em cada mesa de santa ceia de Natal e em cada coração humano! Pois somente Nele, em Sua misericórdia, o mundo encontrará paz, e o homem encontrará felicidade!

 

“Vem senhor Jesus e não tardeis!”

No dia 16 de dezembro, em todos os mosteiros da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, também no Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki, diante da imagem milagrosa de Jesus Misericordioso e do túmulo de Santa Irmã Faustina, começa a novena ao Menino Jesus. As antífonas, tradicionalmente cantadas e a recitação da Ladainha do Menino Jesus, são uma preparação espiritual direta para o Natal.

Escreveu Santa Faustina em seu diário no número 182, nas Vésperas do Nascimento de Jesus:

“O meu espírito estava todo imerso em Deus. Durante a Missa do galo, vi na Hóstia o Menino Jesus, e meu espírito mergulhou Nele. Embora fosse uma pequena Criança, a Sua majestade invadia a minha alma. Senti-me profundamente invadida por este mistério; esse grande rebaixamento de Deus, esse inconcebível despojamento. Durante todo o Natal eu sentia isso vivamente na minha alma. Oh, nunca compreenderemos essa grande humilhação de Deus!”

162º Aniversário de Fundação da Congregação

O primeiro dia de novembro é celebrado na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia não só como o dia em que a Igreja homenageia todos os Santos, mas também como o aniversário da fundação da Congregação na Polônia. Neste dia de 1862, o Arcebispo São Sigismund Szczęsny Feliński consagrou a capela e a primeira Casa da Misericórdia em Varsóvia Neste dia, as Irmãs regressam de forma especial aos inícios da história da sua Congregação, Lembrando de sua fundadora, Teresa Ewa, da família dos príncipes Sułkowski, que aceitou o convite do arcebispo, São Sigismund e veio a Varsóvia para ajudar as mulheres que necessitam de uma renovação moral em suas vidas, estabelecendo uma obra inspirada na Casa da Misericórdia de Laval (França), de onde tirou modelos dos trabalhos apostólicos e da vida voltada totalmente para Deus. Juntamente com toda a Igreja, as irmãs também homenageiam todos aqueles que alcançaram o objetivo de suas vidas – a união com Deus para sempre. Entre eles, a mundialmente famosa a apóstola da Divina Misericórdia, Santa Irmã Faustyna Kowalska – cofundadora espiritual da Congregação, São Sigismund Szczęsny Feliński, assim como as irmãs falecidas, as educandas de nossas casas de misericórdia, os apóstolos da Divina Misericórdia da associação “Faustinum”, que participaram da missão da Congregação tornando presente no mundo o amor misericordioso de Deus com suas vidas, ações, palavras e orações . Neste dia, as irmãs agradecem o “passado” da Congregação, confiando a Deus o seu “hoje” e o seu “futuro” à Divina Misericórdia, para que na Congregação se cumpram todos os planos de Deus.

FESTA DE SANTA IRMÃ FAUSTINA KOWALSKA

Hoje celebramos a Festa de Santa Irmã Faustina, a grande Apóstola da Divina Misericórdia!
Agradecemos a Deus pela vida e missão de Santa Faustina e também louvamos a Misericórdia Divina por tantas Graças alcançadas através da intercessão desta grande Santa. Que nós possamos ser, a exemplo de Santa Irmã Faustina, verdadeiras testemunhas da Misericórdia de Deus em nossas vidas e no mundo inteiro.

Santa Irmã Faustina, rogai por nós! Jesus, eu confio em Vós!

Irmã Faustina começava cada Advento com Maria. Antes da Festa da Imaculada Conceição, celebrou uma novena com toda a Congregação e, além disso, procurou oferecer algo à Mãe de Deus (por exemplo, uma novena com mil “Ave Maria…”). Refletiu sobre a misericórdia que Maria experimentou no dom da Imaculada Conceição, na plenitude da Graça que o Arcanjo Gabriel lhe garantiu na Anunciação e no dom da maternidade divina. Aquela que foi escolhida para ser Mãe do Filho de Deus sabe como melhor viver, fecundamente, o tempo de espera pela vinda de Jesus. Ela aconselhou Santa Irmã Faustina: “Esforce-se pelo silêncio e pela humildade, para que Jesus, que vive constantemente em seu coração, possa descansar. Adore-O em seu coração, não saia de seu interior.” (Diário 785)

Também essa pode ser a nossa resolução para esta 1° semana do Advento: preparar os nossos corações para a presença cada vez mais completa de Deus em nosso íntimo